Segundo o
fisiologista, químico e biólogo inglês Rupert Sheldrake (* 1942) campos
morfogenéticos são estruturas invisíveis que se estendem no espaço-tempo,
moldando forma e comportamento de todos os sistemas do mundo material. Todo
átomo ou célula gera um campo organizador que afeta todas as unidades desse
tipo. Assim, sempre que um membro de uma determinada espécie aprende e repete
um comportamento, o campo é modificado e essa modificação afeta toda a espécie,
mesmo que não haja contato entre seus membros.
Cada espécie viva
está cercada por um campo energético que contém uma memória comum aos demais
desta espécie. Esses campos são o meio pelo qual os hábitos de cada espécie se
formam, se mantém e se repetem. Sheldrake denominou “ressonância mórfica” o
processo através do qual essas informações se propagam e sedimentam a memória
coletiva – na espécie humana conhecida como inconsciente coletivo.
Segundo Sheldrake,
“ Quando uma nova substância química é sintetizada em laboratório, não existe
precedente que determine a sua forma de cristalização. Quando uma forma se
efetiva, um novo campo mórfico passa a existir e, à partir de então, a
ressonância mórfica gerada pelos primeiros cristais faz com que a ocorrência do
mesmo padrão de cristalização se torne mais provável, em qualquer laboratório
do mundo. Quanto mais vezes esse padrão se efetivar, maior será a probabilidade
de que se repita em experimentos futuros."
A ressonância
mórfica tende a reforçar todo padrão repetitivo, seja ele bom ou mal e, segundo
essa teoria, seria mais fácil aprender o que outras pessoas já aprenderam.
Essa modelagem
fornece uma espécie de roteiro básico ou matriz para a ativação ou inativação
de determinados genes.
Como todo inovador
da Ciência, Dr. Sheldrake foi divinizado e demonizado no meio científico.
Importante é que essa teoria vem sendo assimilada pelas mentes abertas voltadas
para a Nova Consciência.
Exemplo do que
acontece a nível subatômico na interação do observador com o observado está no
experimento de Heisenberg (1901- 1976) onde ele formula a impossibilidade de se
medir a posição /velocidade de uma partícula simultaneamente, pois o ato da
simples medição vai afetar diretamente a medida dessas variáveis.
As atuais teorias
sobre supercordas e hiperespaço enxergam um Universo multidimensional onde a
matéria é representada por pequenas cordas de energia a nível quântico. Isso
significa que todas as coisas e habitantes do planeta se interligam através de
uma teia de relações de energia.
O “somos todos um”,
incansavelmente repetido pelos místicos da Nova Era, tem fundamento e não é um
apelo vazio baseado em crendice fanática.
Nada mais natural
que transportar um conceito da teoria que acontece no âmbito quântico ao mundo
em que vivemos.
Conforme se sabe, o
próprio projeto homo sapiens sapiens foi resultado de uma implantação
genética sem elo com as espécies precedentes e, ao que tudo indica, parece já
ter cumprido o seu papel, pois a humanidade chegou ao impasse onde a dicotomia
entre inteligência tecnológica e inteligência espiritual está ameaçando a
própria Vida do planeta e da espécie.
O pequeno setor
auto-consciente da humanidade (aqueles que no seu cotidiano ultrapassam as
necessidades básicas de dormir, acasalar e trabalhar para se alimentar),
move-se em busca de um diferencial capaz de implantar no aqui e agora uma Nova
Consciência.
Neste contexto,
citam-se relatos sobre a presença de crianças índigo e fala-se em alteração no
DNA.
Da mesma forma que
o homem de Neandertal foi, durante algum tempo, contemporâneo do homo
sapiens, é provável que a atual e ainda majoritária espécie conviva com a
que está sendo projetada e introduzida.
Partindo do
principio de que tudo na Natureza cumpre um propósito e considerando todo o
acima exposto, não é nem um pouco utópica a pretensão de que se tome individualmente
a tarefa de se efetuar uma transformação de tal magnitude, capaz de alterar
nossa vibração.
Anulando os traços
reptilianos do nosso DNA, poderemos gerar uma estrutura orgânica compatível com
uma mentalidade menos feroz e mais solidária.
No genoma reside a
fábrica de proteínas responsável pelo trabalho químico, estrutural e regulador
dos corpos e do nosso comportamento. Toda a selvageria e destruição na marcação
de território, matando para comer, para ter, para competir, para dominar, todo
esse desequilíbrio doente, pertencem a um DNA que já não terá mais serventia na
Era que se pretende implantar.
É esse genoma que
deve ser alterado, através de disciplinado Trabalho individual, voltado para o
auto-conhecimento. É esse genoma que precisa ser alterado, para gerar e receber
os seres de uma evolução superior que estão encarnando
Todas essas teorias
científicas aqui abordadas servem para nos encorajar a empreender tal tarefa.
Somos capazes de promover tal mudança e, desta vez, já galgamos o nível de maturidade
espiritual suficiente para não precisar esperar pela intervenção Divina.
A Escola da Águia
Dourada está, como tantas outras, alinhada com essa missão.
A Nova Consciência
está ao alcance de quem quiser participar desse Projeto e dela usufruir, ainda
em vida aqui na Terra, sem qualquer fanatismo utópico. Podemos nos afetar e
transformar – nosso dia a dia e o do nosso meio mais próximo, em oásis de paz,
bem-estar, amor e discernimento.
Co-criar essa
Realidade.
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