ELIANE HAAS

ELIANE HAAS

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A SERVIÇO DO CICLO ATUAL - A PARTIR DE 2011

A corrupção desmedida, a destruição da natureza, a violência urbana e as guerras constituem um vantajoso negócio para o ganancioso poder financeiro e para os governos dos países ricos – e não tão ricos, mas que se escondem sob o manto do populismo demagógico.

Não há necessidade de apelarmos para profecias, a fim de constatar que este sistema pernicioso que assola o Brasil e o planeta ainda ganhará mais terreno neste final de ciclo.

Apesar de, a cada instante haver, disseminados por todos os lugares, milhões de seres padecendo sob todas as formas de miséria e desespero, a forma mais eficaz de oferecer-lhes auxílio efetivo, consiste no envio de pensamentos salutares de regeneração a nossa Mãe Terra, sem dirigi-los a objetivos específicos por nós escolhidos.

Há, nos planos internos da Vida, uma Hierarquia Espiritual que atrai magnèticamente, recolhe e conduz essas energias positivas, encontrando o destino adequado para as emanações destes pensamentos, da oração e da mentalização de uns poucos seres devotados ao serviço espiritual e silencioso. Assim, essas energias são canalizadas para onde se fazem mais necessárias, sob a forma de impulsos restauradores.

Essas formas-pensamento inteligentes, altruístas e construtivas, ainda que pouco numerosas, são mais eficientes que todo o montante das demais, egocêntricas e desconectadas da realidade, que poluem ininterruptamente a aura da Terra.

A base do trabalho da Hierarquia de Luz do Governo Oculto do planeta não é uma localidade geográfica, mas um ponto de convergência vibratória dessas emissões que, nos momentos cruciais, auxiliam a humanidade e os pequenos seres dos outros reinos da natureza.

Produzindo essas mentalizações higienizadoras sem nos deixar, também no dia a dia, contaminar por esses padrões involutivos, estaremos prestando a melhor ajuda nos momentos caóticos que vivemos atualmente. Outros auxílios, práticos e materiais, também podem ser oportunos, mas nem sempre tão eficientes como este mais sutil, que vai realmente ao encontro ao cerne da necessidade real, sem poder acabar sendo desviado pelo egoísmo dos canais oportunistas.

Essas energias mentais de padrão superior convergentes elevam a capacidade de regeneração do planeta, detendo um pouco as forças involutivas que progridem em todos os níveis. Através disso, todos aqueles que com este padrão superior se sintonizam, podem estar a salvo das catástrofes maiores, nos âmbitos cármicos pessoal e coletivo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

AS ORIGENS DO NATAL

No período anterior aos dois últimos milênios, grande parte das civilizações desde a Ásia, passando pelo Egito, todo o Mediterrâneo, Europa, até a atual América do Norte, festejava o novo ciclo do Sol como sendo o acontecimento mais importante da Terra. O chamado solstício de inverno (no hemisfério norte) acontece anualmente no período que varia entre 17 e 25 de dezembro, dependendo do ciclo solar de cada ano, quando o sol ingressa no signo de capricórnio.

Nas arcaicas culturas solares, o solstício de inverno, marcando a mais longa noite e o mais curto dia do ano - a partir de quando a duração do dia começa a aumentar - simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão.

A mitologia hindu-iraniana fala do Sol como “sol vencedor” e, representando a Luz, era associado ao deus Mitra. Representava também o bem e a libertação da matéria. Junto aos persas, Mitra nasce como filho de Ahura-Mazda, Deus do Bem, segundo as imagens dos templos e os escassos testemunhos escritos que não foram queimados. O culto era celebrado em grutas sagradas e após a vitória de Alexandre sobre os persas, o culto a Mitra se propagou por todo o mundo grego.

A partir do século II, o Mitraismo passa a ser um dos cultos mais importantes no Império Romano, que o incorporou como “sol invictus” e em sua honra, numerosos santuários foram construídos, a maior parte em câmaras subterrâneas.

No ano de 336 o Cristianismo foi decretado religião oficial de Roma, tornando todas as outras ilegais. Se até então, Roma era uma potência mais preocupada com o recolhimento de impostos nos territórios ocupados, deixando que os povos praticassem livremente as respectivas religiões, com o imperador Constantino tornou-se um império religioso, sediando a Igreja Católica Apostólica Romana.

Como o nascimento de Mitra era celebrado em 25 de dezembro, a Igreja Cristã, com a intenção de abolir os cultos pagãos - e como não houvessem registros oficiais sobre o nascimento de Jesus - passou a adotar a data de comemoração do “sol vencedor” como o dia do seu nascimento.

Assim, as celebrações do nascimento do Sol, o filho da Luz, esvaziaram-se do seu real significado e foram substituídas pela festa que receberia o nome de Natal, coincidindo com o solstício de inverno no hemisfério norte.

Tomando por molde os significados místicos e mitologias sagradas legadas pelas antigas civilizações, os diversos Concílios construiram as bases de sustentação para o que hoje se conhece por Cristianismo.

Incorporando essas tradições milenares, possibilitou que fossem adotados os hoje conhecidos relatos sobre o nascimento virginal numa caverna, vida repleta de milagres, morte e ressurreição da sua divindade principal.

A simbologia do nascimento da Luz na sempre Virgem Mãe Terra, dos Seres Divinos que junto a nós operavam curas e milagres foram recolhidas e readaptadas com o intuito de escrever a sua própria história, formatando uma nova religião, que deveria ser única para todo o Império – e, quiçá, para o mundo inteiro.

Desta forma, a data de 25 de dezembro, destituída do seu simbolismo milenar, passou a assinalar a comemoração máxima do mundo cristão.