ELIANE HAAS

ELIANE HAAS

Todas as matérias podem ser veiculadas, desde que citada a fonte.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

EM SINTONIA COM O EU SUPERIOR

Àqueles que, de alguma forma, se sentem ligados à Egrégora do Céu da Águia Dourada (ainda que nunca tenham ido lá), trago hoje um pequeno lembrete, com as seguintes observações: Aproveite a atual oportunidade para se entregar a um Trabalho ativo consigo mesmo. Não fique solto no ócio atemporal que é a inércia espiritual, tornando vc um robô teleguiado. 
Este é um ótimo momento para nos afastarmos dos ambientes de cobiça, egoísmo, orgulho, competitividade. 
Mantenha-se atento para não se contaminar com assuntos que alimentam o medo, a insegurança, a dúvida, a ansiedade, a preocupação. 
Procure se elevar sintonizando-se com o seu Eu Superior (no corpo átmico, parte do seu holograma monádico) e, através da meditação, da calma, do silêncio, assimile o que Ele pode lhe oferecer como ensinamento, sabendo que é com Ele que podemos sempre contar, incondicionalmente. Esse Trabalho cotidiano fortalece sua auto-consciência, tornando vc imune a comandos de massa e sua respectiva vampirização energética. 
Entregue-se com fé suficiente para se alinhar de corpo e alma com o propósito soberano da Fonte Criadora. A fé de quem Sabe e que reside bem no âmago do seu Ser. 
Não se deixe distrair com teorias conspiratórias que lhe desviam desse propósito, que é o seu aperfeiçoamento pessoal. Falar sobre esses assuntos conspiratórios, assim como apontar culpados, alimenta e confere a elementos externos um Poder que é Seu por direito. 
Esteja atento para se resguardar da infinidade de teorias e opiniões conflituosas. Não se deixe manipular tomando partido de pessoas, lembrando que somente nós mesmos é que abrimos as portas da nossa mente para influências externas. O comando da nossa Mente não devemos delegar a outros seres, nos inclinando para partidarismos, simpatias e antipatias pessoais. Devemos fidelidade a princípios éticos, nunca a indivíduos. Vamos manter nossa independência, não fazendo coro com grupos e endossando suas opiniões, sem raciocinar e discernir por conta própria. Por isso é importante não emitir julgamento e evitar sentimentos de revolta e palavras depreciativas, plenas de energia negativa. Tudo isso nos contamina e nos sintoniza com a psicosfera densa em que o Planeta se encontra. 




Mantenha sua Mente ocupada com assuntos que contribuam para a sua elevação espiritual, planejando e realizando o Trabalho de cada dia. Ao anoitecer, passe em revista conferindo o quanto as metas foram cumpridas. Essa é uma preparação para o seu futuro dentro da Consciência desperta. 
Vamos criar no nosso entorno uma impenetrável cápsula de Luz, paz, solidariedade, empatia pelo sofrimento alheio - mas sem vitimização - pois não nos é dada a capacidade de entender os meandros e disposições da Lei Cármica. Lembrando sempre que, quando não se tem alguma contribuição construtiva a ser dita, melhor calar.

sábado, 19 de setembro de 2020

SEXO & ESPIRITUALIDADE

Na origem da nossa linhagem espiritual, como em quase todas, existe a orientação para a abstenção da prática sexual antes e depois dos rituais.

No caso do Daime / Ayahuasca, nosso reverenciado Mestre Irineu Serra preconizou que nos abstivéssemos de práticas sexuais três dias antes e três dias depois dos Trabalhos. Alguns atribuem essa restrição a uma suposta “perda de energia” do homem, através do orgasmo – o que evidencia um machismo que ignora completamente a atividade feminina e deixa a questão sem justificativa plausível.

Quem conhece um pouco o funcionamento dos chakras (independente de sermos homens ou mulheres) sabe que a natureza das energias que eles movimentam são bastante diferenciadas e se destinam a funções específicas. Quando procuramos acessar os planos mais sutis de conexão com o Divino, necessitamos uma ativação dos chakras superiores, à partir do cardíaco.

Como os chakras inferiores são voltados para a força egóica, a libido e as funções sexuais ligadas ao nosso instinto de sobrevivência e aterramento – respectivamente – a densidade da sua ativação, embora importante em outras situações da vida, atrapalharia a elevação para planos mais sutis de Consciência.

Cabe a cada um, portanto, escolher a qualidade da sintonia e elevação no seu Ritual ou Trabalho espiritual.

Partindo desse raciocínio, é importante que se encare e preserve o corpo físico, da mesma forma que os corpos sutis. A pessoa que se entrega a uma prática espiritual de natureza cósmica, reconhece como Sagrados os seus corpos e respeita cada um deles, segundo a sua esfera de atuação.

Devemos honrar a nossa origem Divina – no caso de quem a reconhece como tal. E isso nada tem a ver com conservadorismo. Tem a ver com propósito inteligente.

Os prejuízos espirituais (ainda mais do que os físicos) decorrentes de relações sexuais triviais e promíscuas, nos aviltam energeticamente, pois acarretam indesejáveis sintonias com toda uma cadeia de desconhecidos, encarnados e desencarnados.

Encarnados que deixaram, junto a pessoa, nem sempre positiva marca energética (que não se dissipa facilmente) e desencarnados presos a densidade terrestre, que do ato participam, se alimentando das energias liberadas através do orgasmo.



A intimidade sexual entrelaça nossa energia com a de outras pessoas que interagiram, estabelecendo conexões invisíveis com Seres que, muitas vezes, comprometem a nossa “higiene” espiritual e psíquica.

O Ser humano está sempre à procura do outro. É natural.

Isso já foi magnificamente relatado por Platão, no seu Banquete.

Cada um deve conhecer as necessidades que compelem a sua busca e ser responsável por ela.

A repressão religiosa, com sua hipocrisia moral, se incumbiu de tornar a vida sexual das pessoas um verdadeiro inferno, que resultou numa sociedade profundamente doente e neurótica.

Então, a busca pelo seu equilíbrio sexual/emocional deve visar, prioritariamente, a sua própria integridade e contemplar a sua liberdade individual, pois aqui se trata de assunto de foro íntimo, que a ninguém diz respeito. Uma busca sem dogmas, mas comprometida com a fidelidade ao seu propósito maior e sobretudo respeito aos outros, para ter direito à contrapartida, que é se fazer respeitar.

Porém, tudo a seu tempo e no local adequado.

Pessoas que perdem a valiosa oportunidade que poderiam estar dedicando as suas questões íntimas, ao autoexame, a elevação da sua Consciência, se ocupando em contatar e seduzir outras, num recinto Sagrado, só evidenciam falta de amor próprio, descontrole e desrespeito.

Muitos podem considerar bem simplicista, alguém egressa de uma juventude vivida nos loucos anos 70 e agora em idade avançada, vir defender o ponto de vista acima exposto. Posso assegurar que, mesmo na fase de prevalência hormonal, sempre mantive essa convicção.

O ambiente em que procurei viver, tanto aqui como na Europa, assim como os estudos que passei a realizar à partir da adolescência, frutos de uma enorme curiosidade acerca dos mistérios da Vida e da Morte, da nossa humanidade e de outros mundos, me conduziram a interesses e uma escala de valores bem diversa da vigente na minha geração.

Essa instrução, fruto da experiência, coloco á disposição daqueles(as) que confiam na minha direção no Céu da Águia Dourada. 

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

FALSIDADE IDEOLÓGICA

Talvez como resquício das mazelas do coronelismo protecionista no interior e o costume de apadrinhamento nos centros urbanos, mantém-se ainda hoje no nosso país, o hábito de se chamar bacharel de “doutor”, se nomear para cargos de cunho técnico, profissionais sem a necessária qualificação, chegando-se ao ponto de acabar se tornando “lapso” menor uma pessoa declarar publicamente certificação de cursos não concluídos e títulos não obtidos.

Atraem incautos para ingressar em cursos que pretendem ministrar, sobre conteúdos que asseguram dominar com longa experiência, quando na verdade acabam de se inteirar do assunto através de vídeos na internet.

Uma sociedade permissiva nesse particular contribui para o esvaziamento de valores e saberes, desrespeitando o esforço alheio e seu mérito em seguir as normas vigentes para galgar posições almejadas.

Esse péssimo hábito de escamotear se torna cada vez mais frequente, seja na vida acadêmica, com dissertações e teses não defendidas, no nível técnico declarando aptidões não comprovadas e até na esfera espiritual – mais corriqueiro ainda - mentindo sobre rituais não realizados ou inventando outros, e até títulos, como que pertencentes a uma hipotética tradição.

Esses procedimentos refletem a superficialidade que substitui o estudo sério, pelo imediatismo interesseiro e preguiçoso, falta de comprometimento com o que é correto e com a ética que respeita normas e acordos.

Com a facilidade de acesso à produção intelectual até então restrita aos livros, basta copiar da internet textos de outros e ter a desfaçatez de se assenhorar da autoria, como se fossem seus.

Talvez a maioria ache que está havendo demasiado rigor de minha parte, apontando esses “deslizes”.O fato é que, no momento de transição à caminho de uma Nova Terra, por mais que os danos causados por essa leviandade possam parecer pequenos, as causas dessas transgressões assinalam graves obstáculos.



A milenar Filosofia de Ifà enuncia, através de dezesseis regras do seu código de ética para os seus sacerdotes, porém extensiva a todos:

“ 5º - Não queiram nadar se não conhecem o rio  (Não queiram ser uma coisa que vocês não são).

O saber é fundamental para quem quer fazer. Para tanto, é necessário o poder que só o conhecimento pode outorgar. Um sacerdote não pode proceder a liturgias para as quais não tenha sido habilitado através do processo iniciático ou cuja prática desconheça, ou domine apenas parcialmente. Um sacerdote não deve ostentar uma Sabedoria que na verdade não possui.

Procurar saber não avilta, mas, pelo contrário, exalta o ser humano. O saber é condição básica para que se possa fazer.”

- onde caberia acrescentar: fazer e ENSINAR.

A pessoa habituada a essas “mentirinhas”, nelas acredita e acaba se emaranhando de tal forma nas suas fantasias, que estas constroem todo um cenário de formas-pensamento que vira uma bolha independente da realidade.Prisioneiro solitário vivendo indefinidamente nesse mundo ilusório, que o alimenta e satisfaz, vai ficando para trás.

Durante quanto tempo ? E como se sentirá quando esse cenário ruir ?

terça-feira, 15 de setembro de 2020

A FÓRMULA DO EQUILÍBRIO

Qual seria a motivação de uma Fórmula do Equilíbrio pedindo isenção e paciência ?

A Paciência já tem sido um tema recorrente nos nossos Trabalhos. Já a Isenção é essencial para o necessário Equilíbrio, pois sem ela tendemos a examinar os aspectos da Dualidade do Universo Manifestado sob um prisma unilateral – o que compromete o Equilíbrio, uma vez que não existe Verdade absoluta, pois todas elas são meias-verdades.

Como na nossa natureza humana se encontra todo o gradiente dos opostos, bem nos lembra o símbolo do Tao onde numa determinada polaridade se encontra, em potencial, o seu oposto. Daí a importância de se considerar, nas situações práticas, sempre ambos os lados das coisas. Equilíbrio é desejável, em detrimento do Positivo, pois este é relativo, enquanto o Equilíbrio é plenitude.

Emoções não fecundar e o Nocivo não alimentar significa, portanto, a capacidade de se exercer a dualidade sem envolvimento, sem rigidez. No teatro grego a comédia e a tragédia eram, ao final das contas, a mesma coisa: o mesmo fato, visto sob a ótica da emoção é uma tragédia. Visto sob a ótica da razão é uma comédia.

Na conciliação da dualidade está a Sabedoria.

Alimentar emoções que refletem a separatividade e a animosidade acarreta nocivas consequências que acabam afetando de forma a desequilibrar também o corpo físico.

Afastar tudo o que me faz mal significa não se deixar contaminar por aquilo que não está na nossa alçada mudar. A má reação que só amarga o próprio coração é a inutilidade da revolta que deixa um rastro de frustração pela não aceitação do livre arbítrio alheio, e as disputas que , ao final, deixam a certeza de que tudo acontece a seu tempo.

Deixar ir tudo o que não é meu é a essência da transmutação porque a contaminação com convicções alheias nos impede de termos a necessária clareza para deixarmos de lado os julgamentos e discernirmos o que realmente é importante para o aperfeiçoamento da nossa essência e polimento do caráter. Nesse caso, partindo do pressuposto de que este seria o objetivo de quem buscou o Caminho Espiritual e nele trabalha a si mesmo.

Só focar na imparcialidade e fazer valer minha vontade. Imparcialidade no que diz respeito a tomar a devida distância sem se deixar afetar por simpatias e aversões que nos desgastam e em nada contribuem para a força da nossa Vontade, não arbitrária e egoísta, mas como mola propulsora dos mais elevados ideais da Mente desperta.

Aos poucos vou acessando a Fonte da Sagrada Luz é acessar o Campo da Consciência Universal, o Holograma de onde, por sua vez, emerge a nossa própria Consciência, como Seu reflexo.

Atinge a Fonte da Sagrada Luz quem conseguiu equilibrar a Dualidade ( sombra e luz). Esta é a Fórmula do Equilíbrio

Que desperta nossa Consciência e assegura eterna existência, porque é a Consciência conectada a essa Fonte que nos torna verdadeiramente imortais. Tudo indica que a inconsciência é algo que perece e no Todo acabará se diluindo.



domingo, 13 de setembro de 2020

TEMPOS DE TRANSIÇÃO

Diversas lideranças no meio esotérico e espiritualista estão postando artigos e palestras alarmistas propagando teorias conspiratórias que unem intervenções extraterrestres maldosas a maquinações manipuladoras e ardilosos conchavos por parte de um suposto “governo oculto” comandado pelas altas finanças mundiais.

Dentro do princípio em que temos sido educados e desenvolvemos nosso Trabalho, nossa fé e confiança absolutas nas hostes que reinam na Terra, em prol da evolução humana na trilha do Bem e do Amor incondicional, pautam todas as nossas convicções e orientam as nossas atitudes e emoções.

Nossa linhagem reconhece e se apoia no exemplo dado por todos os Mestres que nos antecederam na trilha da Ascensão, todos os Avatares e os que na saga das encarnações na Terra, atingiram a Consciência Crística. Sempre nos espelhamos, procurando seguir pelo mesmo caminho e temos plena certeza de poder contar com sua assistência presente nesse momento de transição.

Tudo está absolutamente certo no Cosmos, que é Equilíbrio e não é Caos. Esse Planeta tem um governo sim, mas é um governo Divino, Absoluto e Soberano, que permite que nada aconteça sem a aquiescência do nosso livre-arbítrio e provocado pelas nossas próprias ações. Na nossa própria Mente está a fórmula de como nos sairemos nessa “prova”, pois um novo paradigma está para ser implantado e tudo aquilo que parece ser uma força adversária, nada mais é do que um instrumento aliado.

Só depende do sincero desempenho humano, pois ninguém é influenciado, dominado ou arrebatado contra a sua Vontade.

Indubitavelmente, a discórdia, a confusão, a dúvida e o medo estão assolando as mentes sem rumo. Muitos permitirão ser tragados por essas nuvens de escuridão, mas essas são apenas as dores do parto para uma irreversível Nova Terra. Observando a Lei da Dualidade na progressão histórica, sabemos que a destruição leva ao renascimento. Para que o novo nasça, o obsoleto precisa morrer.

Pessoalmente e convocando todos os que se alinham com o Céu da Águia Dourada, seguimos com firmeza, seguindo os ensinamentos/aconselhamentos daquele Ser Divino Ancestral dos Tempos e conhecido como Orunmilà, que pauta e orienta a quem a Ele quiser recorrer, com uma única instrução: Bom Caráter e Paciência.

Já atingimos, como humanidade, um grau de maturidade suficiente para saber, dentro de nós, o que isso vem a ser, e como é difícil mas bem simples, seguir a sua fórmula.




Nesse momento de transição cuja meta é elevar a nossa Mãe Terra a um patamar mental superior ao que nos encontramos, as altas Hierarquias planetárias que acompanham a nossa evolução, estão emitindo ondas vibratórias de frequência bem alta. Cabe a nós entrarmos em sintonia com essa psicosfera, criando um campo de energia que nos envolva e possa abranger todos os que queiram receber um impulso para a elevação. 

Perseverar para substituir eventuais pensamentos sombrios por padrões agradáveis que nossa memória registrou, auxilia na manutenção de um bem-estar já adquirido. Cada um é livre para escolher a frequência com a qual deseja se alinhar e viver, tendo sempre presente o fato de que o Universo é Mental. 

A emanação de energias provenientes de manifestações de conturbação coletiva encontra ressonância nos mais baixos níveis vibratórios. 

Nossa inteligência exige que nos mantenhamos informados sobre fatos, mas guardando a imparcialidade – não a indiferença - do espectador fiel a sua autonomia da Consciência - que nunca deixa de indagar : - alguém detém a Verdade total ? 

Reivindicações e justas aspirações serão satisfeitas a seu tempo, desde que induções de revolta não contaminem o campo vibratório da humanidade, que se encontra na encruzilhada ideal para se elevar. 

No decorrer da História, pudemos constatar que revoluções e guerras, embora trazendo renovação, nunca foram capazes de abolir a discórdia e assegurar um bem estar que anule a insatisfação das pessoas, pois só favoreceram o aspecto material. 

Hoje estamos inseridos no conforto de um considerável avanço tecnológico e, ainda assim, as taxas de depressão e suicídio são alarmantes. Ideologias se sucederam e alternaram, sem resolver os problemas inerentes a inquietude que vem da sempre presente miséria espiritual das pessoas. 

Bem sabemos o quanto somos constantemente bombardeados com intenções, principalmente subliminares, de nos influenciar para o desentendimento, a confusão que nos embota o discernimento, o cultivo de emoções nocivas que nos assolam e facilmente descambam para o desânimo, o rancor e a violência. Cabe a nós, manter a sanidade emocional para não contribuir para tumultos que embotam a clareza dos objetivos justos e igualitários que, certamente a maioria de nós, deseja para a nossa humanidade. 

Todas as pessoas com sensibilidade para perceber o que está acontecendo no planeta Terra, independente das suas convicções religiosas ou linhas espirituais, são unânimes em reconhecer que não há a quem culpar e que nos encontramos num irrevogável momento de transição para um novo paradigma de convívio na nossa humanidade.

Alguns ainda se inflamam em discussões inúteis, rancores e simpatias por gente que não conhecem, disputas infindáveis, enquanto tempo e energia se perdem com animosidades e tomadas de partido que tangem a aparência externa, como se disso dependesse a sua sobrevivência.

Não enxergam que a sua verdadeira sobrevivência – não aquela vinculada a sua identidade civil atual – está sendo colocada à prova, a cada instante.

Enquanto alguns bem intencionados procuram chamar atenção, falando em “amor”, é preciso observar que não se trata aqui de forçar afetos ou se sair distribuindo beijos e afagos, indiscriminadamente. Já é suficiente desejar respeitosamente que cada Ser seja bem sucedido naquilo que se propôs vir fazer na Terra e que se saia vitorioso na sua missão de vida.

Trata-se simplesmente da capacidade de se sentir pertencente e compartilhando a mesma situação de gravidade sobre a qual a nossa Mãe Terra, há bastante tempo, vem tentando nos advertir.

Já que conselhos e todo tipo de instrução, vindos das mais diversas fontes e linhagens, foram ignorados, agora estamos nos defrontando com o Mal à serviço do Bem.

Quanto mais tempo demorarmos a compreender que é inexorável que se encerre a época da ganância e do egoísmo, mais longa será a crise e maiores serão os danos - principalmente aqueles que mais doem nos corações empedernidos, ricos ou pobres: as perdas financeiras. Que sejam respeitadas as divergências e se encerre a época das animosidades, da raiva incontida e das suposições que envenenam o discernimento e nos conferem a errônea convicção de que somos detentores da verdade.

O momento é de “deixar ir” tudo o que nos incomoda, mesmo sabendo da dificuldade dessa atitude, perante absurdos e injustiças que ocorrem a todo instante.

Todas essas energias negativas envenenam o coração, colocando-nos em sintonia com as vibrações mais densas do planeta. As mesmas que se encontram efervescendo naquele plano vibracional inferior, onde tomou forma esse vírus.

Que cada um seja exortado a não entrar nessa sintonia, examinar bem no fundo da sua intimidade, onde ninguém penetra - a sua própria existência, sua trajetória até aqui, num balanço sobre a sua contribuição em contrapartida de tudo o que recebeu da dádiva da Vida, até o presente. Urge a hora de se trabalhar a si próprio, largando de vez as situações sobre as quais não se tem a menor ingerência e são apenas uma distração que alimenta um insaciável vício.

Se por um lado estamos - todos os que se alinham com a Luz, o Amor e a Paz - trabalhando com o firme propósito da implantação de uma Nova Terra, as ondas de alta frequência emanadas pelas Hierarquias estão entrando em choque com toda a grosseria densa dos sentimentos egoístas, gananciosos, manipuladores, exclusivamente materialistas que até agora dominaram, fazendo com que se levantem em fúria para manter domínio sobre o terreno conquistado. 

Os artífices da construção da Nova Terra aqui estão e só aguardam a nossa adesão firme para que nossa Mãe Natureza e todos os seus Reinos, se libertem dessa disputa de força e se paute por novos parâmetros, onde essas misérias que sempre regeram a ordem mundial, sejam superadas.

 

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

CARIDADE X FRATERNIDADE

Os espíritas dizem: “ sem a caridade, não há salvação “. No atual estágio em que nos encontramos, de transição para a Nova Terra, dizemos: “ sem a fraternidade, não há evolução”.



A caridade foi muito bem-vinda numa época paternalista em que os extremos desníveis sociais eram considerados normais. Quem se encontrava em cima na escala sócio econômica podia compensar um eventual complexo de culpa, mediante esmolas para quem estava embaixo. A “caridade” pressupõe seres inferiores agraciados com a benevolência de superiores – que os mantém nessa posição, exigindo fidelidade e gratidão. Esse tipo de mentalidade que pressupõe a incapacidade de alguém desenvolver, seja lá o dom que for, e se levantar com as próprias pernas, já não caberá na Nova Terra. Espera-se que a cada um seja concedida a chance de desenvolver o seu potencial e assumir plena responsabilidade pelo destino antes de encarnar, seus erros e acertos, deveres e direitos. Essa chance, que o egoísmo sempre restringiu às classes mais beneficiadas, hoje se chama Fraternidade.
A caridade doa. A fraternidade compartilha.
À propósito o questionário sobre Egoísmo, (apresentado na última postagem) o confronto com o nosso próprio egoísmo costuma ser bastante desagradável e faceta de caráter que preferimos justificar com “meu modo de ser” e não um defeito a ser superado em prol da fraternidade. A fraternidade tem que ser aprendida e desenvolvida, pois não é instintiva no ser humano, com seus resquícios de cérebro reptiliano que demarca território e tem medo, dentre outros, da escassez.
Quando desenvolvemos os atributos da consciência que ilumina a razão, aos poucos vamos concluindo que esse tipo de comportamento não é compatível com o desejável bom caráter. Desejável, porque quanto mais egoísta o caráter, maior a separatividade e mais difícil a nossa sobrevivência na Terra. Sobrevivência, nesse caso, não significa bens materiais, conforto na aparência e constante sobressalto pelo que pode vir a perder, mas a plena realização do simples sentido da vida, que nos assegure paz no coração e alegria para usufruir das maravilhas que a Natureza nos proporciona – bens esses que não tem preço e que não nos podem ser tomados.
O problema, no caso do citado questionário, é que a razão ainda tendenciosa busque argumentos que corroborem a visão/persona que construiu e deseja ter de si, na qual acaba acreditando piamente, impedindo uma isenção na auto avaliação.
Costumamos denominar a Ayahuasca “Luz Divina”, por ter – na intimidade de cada Ser - a capacidade de iluminar a nossa sombra,trazendo-a à consciência,fazendo aflorar a razão, facilitando o autoexame. É apenas mais um instrumento. Nem todos tem afinidade e foco para trabalhar com Ela.
A palavra Caridade, que tem origem no grego “cháris”, quer dizer graça/agraciar. Ficou impregnada do conceito de desigualdade, de protecionismo benevolente que pressupõe piedade por uma inferioridade irreversível.
Fraternidade é união e justiça que reconhece e aposta na capacidade do que se encontra temporariamente numa posição desfavorecida. Não se dispõe a “agraciar” o desvalido, e sim auxiliar ombro a ombro, numa atitude de generosidade, que significa nobreza. Aposta na via de duas mãos do Bem comum. Reconhece no outro o seu semelhante em potencial, o frater / irmão. Sabe que, o que afeta a um, afeta a todos.
Ainda que em campos opostos de opinião, num mundo fraterno não há oponentes, não significa unanimidade absoluta ou gosto padronizado, mas apenas que os contrários se respeitam e harmonizam, cada um com a sua opinião.
Quem, no fundo do coração, assim sente e age, é verdadeiramente fraterno e apto a se inserir no projeto da Nova Terra.

TESTANDO SEU GRAU DE EGOÍSMO

Conforme já vem sendo ensinado por vários Mestres atuantes nesse momento de transição que o Planeta atravessa, para que tenhamos a necessária qualificação para ingressarmos na Nova Terra, precisamos atingir um nível X de valores e atitudes éticas.

Se examinarmos com a sinceridade absoluta que o autoexame requer, ficaremos surpresos ao verificar que é extremamente difícil atingir um baixo percentual de egoísmo. Dentre os muitos entraves a superar na nossa caminhada espiritual, este é, certamente um dos maiores, pois fortalece aquilo que chamamos “a heresia da separatividade”,
A filósofa e professora Lúcia Helena Galvão elaborou um pequeno questionário para aferirmos o nosso grau de egoísmo, verificando se dispomos de fraternidade necessária para estarmos aptos a acompanhar a Nova Mentalidade que deverá ser implantada.
Peço que se habilitem a responder recorrendo ao Ser Divino que habita cada um de nós, do qual ninguém foge e a quem tampouco engana.
Quem se habilita a encarar o seu grau de Egoísmo ?
Dê-se tempo para examinar cada questão detalhadamente, naquela região restrita onde ninguém penetra: a inconfessável intimidade do seu Ser.
1. Quando vou tomar uma decisão, penso apenas no que mais me beneficia, ou no que é mais justo para todos os envolvidos?
2. Quando sei que alguém que amo (por ex.filhos) envolveu-se num conflito, fico imediatamente do lado dele ou procuro examinar quem teve razão, me posicionando a favor desta pessoa?
3. Quando passo por um local e vejo que houve um acidente, penso: “Ufa! Ainda bem que não envolveu ninguém conhecido!” ou sinto a mesma dor pela outra pessoa, seja quem for?
4. A notícia de uma catástrofe com muitas mortes em qualquer lugar do mundo provoca em mim o mesmo pesar que a mesma notícia numa localidade próxima à minha casa ou que atinja conhecidos meus?
5. Máximas como “Não faça do seu carro uma arma; a vítima pode ser você!” me parecem corretas para mim? As coisas são menos importantes quando vitimam o outro e não a mim?
6. Se alguém fala mal injustamente de uma pessoa, me magoa tanto quanto se falasse injustamente de mim?
7. Se uma oportunidade que seria dada a alguém que amo acaba sendo dada a alguém que muito mais necessita ou merece, isso me parece certo?
8. Se alguém comete um erro comigo, consola-me lembrar que já cometi erros iguais ou até piores com outros? Isso me ajuda a perdoar?
9. Se determinada lei gera, para mim, perda momentânea de dinheiro, mas provê ganhos para toda a comunidade onde vivo, apoio esta lei?
10. Se o aumento de salário da minha categoria profissional tiver que ser um pouco menor para viabilizar aumento para outras categorias profissionais que merecem e já esperam há mais tempo, aceito bem?
11. Se uma criança que amo está em companhia de outra criança, alguém passa e elogia apenas a outra, por apenas ela ter se destacado em algo positivo, isso me provoca incômodo?
12. Se alguém prova que um ponto de vista meu está errado, fico grato por me aproximar da verdade ou humilhado, me sentindo “derrotado” ?
13. Sinto irritação quando alguém ultrapassa meu carro nas ruas?
14. Sinto incômodo pela casa do vizinho, reformada, ter ficado muito mais bela do que a minha? Ou por alguém possuir alguma outra coisa ou predicado intelectual evidentemente superiores ?
15. Se alguém faz uma reprimenda justa por um comportamento inadequado / errado de alguém que amo, aceito bem?
16. Ao entrar num recinto com assentos, corro para pegar o melhor ou observo se alguém necessita dele mais do que eu?
17. Se sou maltratado por alguém e as pessoas à minha volta permanecem indiferentes, isso me faz prestar mais atenção para, sempre que possível, defender alguém em situação idêntica?
18. Quero sempre o melhor para mim ou quero para mim aquilo que mereço, necessito e a que faço jus?
19. Se estou numa corrida, quase vencendo, e um corredor esforçado toma velocidade e empata comigo, isso me irrita? A vitória tem que ser sempre só minha?
20. A notícia de que alguém conquistou, com mérito, algo que eu sempre sonhei conquistar, isso é capaz de me causar alegria?
21. O fato de alguém ganhar menos do que eu, para realizar o mesmo trabalho, me incomoda de alguma forma?
22. Irrito-me esperando o elevador, mesmo sabendo que pessoas idosas estão entrando no mesmo, num andar acima?
23. Sinto algum incômodo ao perceber que alguém ao meu lado realizou o mesmo trabalho, com mais qualidade?
24. Preferiria ser o filho predileto ou filho de pai e mãe justos, que amam igualmente a todos os seus filhos?
25. E se esse Pai, acima citado, é Deus? Aceito bem que seja dada prioridade às necessidades de um irmão, ao invés de atender aos meus caprichos?
26. Se uma pessoa, num grupo, deve ter perdas maiores do que os outros, torço para que seja outro o prejudicado, mas nunca eu, ainda que disponha de melhores condições para suportá-las?
27. Peço a Deus que me dê o que peço ou que me dê o que eu mereço?
28. Se o meu sucesso ou prazer dependesse do sofrimento de alguém que não o merece, ainda assim, isso me pareceria desejável?
29. Sou capaz de me alegrar pela dor de alguém, ainda que tenha cometido erros graves e pareça merecer o
fracasso que está colhendo ?
30. Fico feliz em contribuir ou sinto incômodo, se alguém se apropria de uma ideia ou conhecimento meu, sem mencionar meu nome ?


sábado, 5 de setembro de 2020

A METAFÍSICA DE IFÁ ATRAVÉS DOS ODU

Sistemas oraculares tem sido utilizados desde os primórdios e em todas as culturas, com a finalidade de aconselhamento e comunicação com as divindades. A ancestral tradição espiritual Yorubá parece ser originária do Egito pré faraônico, conhecido como Kemet, e dali emigrou para a África Ocidental. 
Os oráculos das antigas civilizações negras visam orientar indivíduos e nações em todas as áreas da vida. Através deles foi possível descobrir a causa espiritual e significado para eventos terrestres. Estes antigos oráculos prescrevem procedimentos e rituais iniciáticos com a finalidade de manipular forças capazes de alterar acontecimentos da vida. 

Segundo a Tradição Yorubá, Ifà é o instrumento entregue por Orunmilà – a Entidade testemunha da Criação - aos humanos, para que se aprimorem e melhorem o seu caráter, vencendo da melhor forma possível os desafios da vida, alinhando-se com o destino escolhido, que cada um se propôs a cumprir na Terra. 

O sistema oracular Yorubá utiliza-se, através dos Odu, de uma tecnologia de codificação binária combinada através de 16 Odu primordiais que “procriam” entre si, resultando em mais 240. Cada um desses 256 Odu constitui um verdadeiro Livro com algumas dezenas de versos/parábolas, transmitidos oralmente durante milênios. São Portais de acesso a Fonte Divina, configurações que mapeiam todas as situações arquetípicas da vida, resumindo todas as estruturas que a Manifestação nos permite, em seus aspectos positivos e negativos. 
Esse mapeamento vem apontar situações ou aspectos passíveis de melhora ou cura, pois segundo Ifà, a finalidade de se recorrer aos oráculos seria buscar uma solução capaz de transformar o negativo em positivo. 

Trata-se de padrões energéticos dinâmicos aos quais novas experiências e aprendizados vem se acrescentando ao longo dos tempos. Resumindo, são portanto 256 Portais com acesso a inúmeras dezenas de “túneis”. Resultam em milhares de aconselhamentos e instruções para aqueles que recorrem a esse HD. Este HD cósmico universal é conhecido em várias tradições esotéricas sob a denominação de “registros akáshicos”. 

Cada Odu é composto de 4 marcas dispostas em 2 fileiras, num total de 8. A direita, polaridade masculina (pai) e a esquerda, polaridade feminina (mãe). Cada fileira/perna nada tem a ver com sexo, mas representa um princípio metafísico como organização de dados que nos formam e guiam, sempre encarnando uma determinada polaridade (semelhantes as polaridades Yin e Yang que onstituem o Tao chinês). 
As diferentes frequências de energia em cada perna combinadas entre si, totalizam 256 portais. Aqui vemos a Lei da Polaridade em ação. 
Cada marca, num total de 8 compondo cada Odu, é 1 ou 0, sendo identificado por uma ou duas pequenas linhas paralelas. A linha única representa o UM princípio criativo, fecundador - e a linha dupla o ZERO receptivo, fecundado. Juntos representam a ideia de complementaridade e mudanças, pois a Cosmologia de Ifà postula que a única coisa perene é a impermanência. Tudo nasce do 0 : a escuridão, o útero. Daí se manifesta a dualidade do universo manifestado e expressada incessantemente através de opostos complementares. Nem Mal nem Bom. Apenas expressão da energia contida em todas as coisas.

As transições entre 1 e 0 representam a irreversibilidade e causalidade dos processos físicos: armazenamento, transferência e manipulação de dados – que resulta em nascimento, morte, transformação e renascimento. 1 e 0 representam as duas forças complementares e opostas, fundamentais na Natureza: 
masculina X feminina
ativa X receptiva
expansiva X retraída
fecundadora X geradora
atrativa X repulsiva
yang X yin 

Toda a Manifestação pode ser representada nesse modelo, traduzida através dos seus constituintes binários numa regência de 1 e 0 processada por um computador universal, que é Ifà.
Segundo a Tradição, esse Corpo Literário de Sabedoria é uma Chave que, desde que em total alinhamento com a energia de Elà – o Espírito da Luz presente em toda a Criação - estará à disposição do Babalawo (sacerdote), ou em alguns casos da Iyanifà (sacerdotisa), para que, em estado de lai-lai (consciência alterada) acesse com precisão as instruções de Orunmilà. Não se trata, porém, de algum tipo de comunicação mediúnica. Galgar a posição de verdadeiros Babalawo / Iyanifà requer, além de aprendizado intenso de praticamente toda uma vida dedicada ao estudo de Ifà, também a devida autorização, obtida através de ritual específico. 

Da mesma forma que Metu Neter, a linguagem codificada nos oráculos egípcios é, segundo o Book of Fate, a própria voz de Deus. Quando da imersão nos versos dos Odu, há que transcender a literal interpretação de textos, pois estes são apenas uma senha, uma chave de acesso à Mente Universal através dos meandros dos infinitos arquivos do Inconsciente Coletivo. 
Sábios anciãos de Ifà acreditam que os ensinamentos de Orunmilà sejam os primeiros oferecidos ao ser humano na Terra. Isso é possível, já que historicamente na África surgiu o primeiro homo sapiens sapiens. 
Percebe-se em Ifà uma similaridade com os ensinamentos Herméticos que tanto influenciaram a Alquimia: transformar o chumbo e ouro. Ressaltar no Ser encarnado a sua mais nobre essência – o iwa pele, traduzido como “bom caráter”. Considerando, no entanto, que o ideal a ser alcançado não seria o Bem, pois na Manifestação dual não existe o Bem Absoluto, mas o Equilíbrio. 
Segundo os próprios versos, Orunmilà esteve na Terra e, ao se afastar desse plano, deixou as instruções oraculares como forma de comunicação para sempre que os humanos desejassem recorrer ao seu aconselhamento. Devido a esse acesso ao Akasha, os oráculos de Ifà são considerados não um recurso intuitivo, mas a própria Voz dAquele que tudo sabe, porque tudo presenciou, desde sempre.

Uma bela similaridade com o Olho de Horus que tudo vê da civilização Egípcia. No Kemet, como se denomina o Egito Arcaico, os códigos binários foram compilados no Book of Fate, encontrado por Napoleão nas tumbas do Vale dos Reis. Datados de mais de 7 000 anos, se achavam em pleno uso e foram oráculos documentados por Babastis, um sacerdote de Tehuti. Esse sacerdócio uniu-se ao de Seshat, deusa pré dinástica da Sabedoria ( cujo nome é ligado a folha da palmeira que ela leva na cabeça e significa sabedoria. Interessante notar que Orunmilà é chamado Agbonniregun, numa alusão à palmeira, mais precisamente aos seus frutos.) 

Conforme se pode constatar, Ifá utiliza um sistema oracular binário baseado em signos denominados Odu, milênios antes do sistema numérico binário ser proposto por Leibniz (1646-1716) e utilizado como linguagem da computação moderna. Tudo o que foi, é e será, pode-se encontrar nesses códigos binários.