Todas as pessoas com sensibilidade para perceber o que está acontecendo no planeta Terra, independente das suas convicções religiosas ou linhas espirituais, são unânimes em reconhecer que não há a quem culpar e que nos encontramos num irrevogável momento de transição para um novo paradigma de convívio na nossa humanidade.
Alguns ainda se inflamam em
discussões políticas inúteis, rancores e simpatias por gente que não conhecem, disputas infindáveis, fidelidade
a ideologias de fachada que não fazem a menor diferença e não oferecem resultados concretos. Enquanto isso, tempo e energia
se perdem com animosidades, certezas absolutas e tomadas de partido que tangem
a aparência externa, como se disso dependesse a sua sobrevivência.
Não enxergam que a
sua verdadeira sobrevivência – não
aquela vinculada a sua identidade civil atual, mas a espiritual – está sendo colocada à prova, a cada
instante.
Enquanto alguns bem
intencionados procuram chamar atenção, falando em “amor”, é preciso observar
que não se trata aqui de forçar afetos ou se sair distribuindo beijos e afagos,
indiscriminadamente. Já é suficiente desejar respeitosamente que cada Ser seja
bem sucedido naquilo que se propôs vir fazer na Terra e que se saia vitorioso
na sua missão de vida.
Trata-se
simplesmente da capacidade de se sentir pertencente e compartilhando a mesma
situação de gravidade sobre a qual a nossa Mãe Terra, há bastante tempo, vem sinalizando
e tentando nos advertir.
Já que conselhos e
todo tipo de instrução, vindos das mais diversas fontes e linhagens, foram
ignorados, agora estamos nos defrontando com o Mal à serviço do Bem.
Quanto mais tempo
demorarmos a compreender que é inexorável que se encerre a época da ganância e
do egoísmo, mais longa será a crise e maiores serão os danos - principalmente
aqueles que mais doem nos corações empedernidos, ricos ou pobres: as perdas
financeiras. Que sejam respeitadas as divergências e se encerre a época das
animosidades, da raiva incontida e das suposições que envenenam o discernimento
e nos conferem a errônea convicção de que somos detentores da verdade.
O momento é de
“deixar ir” tudo o que nos incomoda, mesmo sabendo da dificuldade dessa
atitude, perante absurdos e injustiças que ocorrem a todo instante.
Todas essas
energias negativas envenenam o coração, colocando-nos em sintonia com as
vibrações mais densas do planeta. As mesmas que se encontram efervescendo
naquele plano vibracional inferior, onde tomou forma esse vírus Covid, sem importar de que forma isso ocorreu.
Que cada um seja
exortado a não entrar nessa sintonia, examinar bem no fundo da sua intimidade,
onde ninguém penetra - a sua própria existência, sua trajetória até aqui, num
balanço sobre a sua contribuição em contrapartida de tudo o que recebeu da
dádiva da Vida, até o presente.
Urge a hora de se
trabalhar a si próprio, largando de vez as situações sobre as quais não se tem
a menor ingerência e são apenas uma distração que alimenta um insaciável vício.
Quem, por conta de
uma natureza explosiva, constantemente se vê refém de situações de confusão,
deve estar atento e procurar, infatigavelmente, manter-se alheio a elas.
Quando respondemos a provocações,
estamos, por afinidade, nos alinhando e retroalimentando vibrações violentas e
agressivas.
Uma psicosfera
conturbada e destrutiva só plasma situações que popularmente se chama “azar”.
Essa negatividade acaba se assenhorando da nossa existência e se entranhando de
tal forma que - o que é mais grave - perdura no pós-morte, pois o que
construímos no presente é o que estamos plasmando para o futuro.
Isso é Física. Não é
crendice.
É preciso manter a
vigilância para, quando nos sentimos provocados e inclinados ao revide,
imediatamente desviarmos a atenção para pensamentos construtivos,
reminiscências alegres, situações leves.
Esta é a tática
infalível que, com a prática, nos abrirá um mundo novo de paz e bonança que,
cada vez mais, se sedimentará na nossa vida.
Estaremos, cada vez
mais, imunes a ataques que só nos dão a sensação de derrota e em nada de
positivo contribuem para a nossa existência.
Isso é Física. Não é
“milagre”. Ou melhor, é um milagre que está ao nosso alcance realizar por e
para nós mesmos. Por amor e respeito ao Ser Divino que em nós habita e nos
proporcionou a Vida para vivermos. Em paz e dignidade.
Ninguém disse que é
fácil. Mas é possível.
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