Artigos de Eliane Haas. Externsão do site WWW.aguiadourada.com Este espaço se destina ao estudo e intercâmbio de idéias voltadas para a Espiritualidade na Nova Terra. (Os artigos de Eliane Haas estão protegidos e sua divulgação requer autorização da autora.)
Não realizam esta obra apenas em conexão com as religiões estabelecidas, mas também com quaisquer agrupamentos de caráter devocional. Assim, utilizam-se de instrumentos que realizam tarefas que contribuam para a missão evolutiva da Hierarquia em cada setor da nossa civilização terrestre.
Segundo os ensinamentos teosóficos, hoje popularizados através de outras correntes, o nosso sistema solar é constituído de Sete Raios de atuação. Em cada Era predomina um desses Sete Raios, com suas características, sempre com a finalidade de melhor servir à evolução da humanidade aqui encarnada. A época que está tendo início atualmente, denominada de Aquário e dando sequencia a de Peixes, está sob a influência da energia do Sétimo Raio, sob o comando do Mestre Saint Germain.
Saint Germain atingiu, após inúmeras iniciações, a condição de Mestre Ascensionado na sua encarnação como Príncipe Rackoczyi (entre 1696 e 1792, aproximadamente), quando se fez conhecer nas cortes européias como Conde de Saint Germain. Os seus maravilhosos feitos como personagem de vasta cultura, multiglota, alquimista, músico, poeta e escritor, tornaram a sua biografia fascinante - mas não é este o propósito da presente matéria.
A ampla difusão de conhecimentos até então esotéricos é a base de atuação do trabalho do Mestre Saint Germain, unindo a tecnologia e o grande impulso científico adquirido, a um patamar superior de espiritualidade. Procura cultivar o desenvolvimento da faculdade de intuição e sensibilidade tidas, até então, como paranormais. A energia do Sétimo Raio, por ele utilizada, objetiva instituir no nosso planeta a ordem cerimonial pela atividade do poder que, quando corretamente dirigida, produz o ritmo que organiza o caos para um nível de consciência superior.
A revitalização de inúmeras práticas religiosas de civilizações antigas, desde a astrologia até o culto dos elementais da natureza, o espiritismo, a utilização de cristais, plantas sagradas e oráculos, tudo isso assinala o advento de uma era onde a liberdade vem substituir o obscurantismo cego da intolerância que culminou nas fogueiras da Era de Peixes.
Como supremo Hierofante de todas as Sociedades Secretas, o Mestre Saint Germain manifesta a força cósmica da síntese, com a finalidade de harmonizar na Terra todas as tendências da espiritualidade sincera.
Graças a sua abertura de idéias, sempre voltada para a Magia Cerimonial, pudemos contar, à partir do séc.XX, com o renascimento de práticas orientais de yoga e meditação, xamânicas, assim como todo tipo de escolas iniciáticas das mais variadas linhagens. Como Senhor da Liberdade, o seu trabalho é marcado pela oportunidade do ser humano exercer o seu livre-arbítrio, arcando, lògicamente, com as conseqüências que esta maioridade responsável acarreta.
A Liberdade, como tudo que se submete à lei da manifestação, infelizmente traz em si a contrapartida da vaidade que deturpa a realidade e do fanatismo que embota o discernimento. Então, não é raro encontrarmos, dentro do contexto da Era de Aquário, uma infinidade de práticas criadas pela imaginação individual e destituídas de qualquer fundamento verdadeiro. Uma profusão de mensagens desinteressantes, prolixas e repetitivas são “canalizadas” por auto-intitulados discípulos de Saint Germain e de outros, com autoria atribuída aos mais diversos guias espirituais, desde Arcanjos, até Maria de Nazaré.
Os Mestres Ascencionados não escrevem livros e o processo iniciático ainda se dá, como sempre foi, “da boca ao ouvido”.
Cabe a cada um fazer bom uso do seu livre-arbítrio para dele tirar proveito e discernir com competência.
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No entanto, a filosofia sufi é universal por natureza e suas raízes bem anteriores ao surgimento do Islã e das chamadas religiões monoteístas. Embora se tenha notícia da existência de vários santos sufis muito antes da época do profeta Maomé, foi, entretanto, a partir do século XI que as escolas sufis começaram a se organizar.
Pelo fato de existirem escolas não ligadas ao Islamismo, alguns muçulmanos consideram o Sufismo como fora da esfera do Islã. São considerados heréticos pelos muçulmanos ortodoxos e, na época medieval, chegaram a disfarçar, através de uma simbologia poética, tudo que pudesse ser considerado um desafio à crença do " Deus único”. Hallaj, um dos grandes representantes do Sufismo no séc. X, foi executado por ter ensinado, em estado de êxtase, que Deus e ele eram um.
Ainda assim, o movimento Sufi se expandiu através de vários continentes no decorrer de um milênio. No início expressava-se através da língua árabe para, em seguida, utilizar o persa, e outras línguas orientais.
Para alguns autores, a palavra Sufi é oriunda de suf que significa "lã" em árabe. Aparentemente, seus primeiros praticantes tinham por hábito vestir-se com lã. Para outros autores, a origem deve ser procurada na palavra árabe safa, que significa "pureza". Seja como for, para os grandes estudıosos de linguístıca estas palavras têm origem no egípcio antigo, onde as palavras sof, sef, saf, suf, sif - todas remetem ao termo “pureza”. Tudo indica que a palavra “sufi” seja de origem egípcia, o que não significa que o Sufismo seja egípcio, mas teve sua base lá. Na verdade, o Sufismo é atemporal, embora tenha conexões profundas com a sabedoria do Kemet, o Egito Antigo.
Para os sufis, Deus é puro amor e o contato com Ele pode ser alcançado pelos homens através de uma união mística, independente da religião praticada. Devido a este conceito de Deus, foram, muitas vezes, acusados de blasfêmia e perseguidos pelos próprios muçulmanos, uma vez que contrariam a idéia convencional de Deus.
O video em anexo é um convite – como dizia o mestre sufi Ahmad ibn Ajiba - para uma viagem à presença do Divino, purificando e embelezando o nosso interior.