ELIANE HAAS

ELIANE HAAS

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

O TRABALHO COM CRISTAIS

A tradição esotérica relata que na Atlântida os cristais eram utilizados para canalizar energia cósmica, com diversas finalidades; desde curas, até o arquivamento de informações. Seria o meio mais seguro de arquivá-las, uma vez que tinham conhecimento da magnitude das alterações físicas que o planeta sofreria. Um exemplo enigmático desta prática, seriam os famosos Crânios de Cristal encontrados em diversos continentes. Quase nada foi esclarecido sobre esse enigma e sequer se sabe se relamente são provenientes de Atlântida ou teriam origem extraterrestre. Shirley MacLaine relata no seu livro “Em Busca do Eu” a forte experiência que teve em contato com um desses crânios.

Poseidonis teria submergido com o grande cristal do seu templo principal, hoje no fundo do mar do Caribe ainda marcaria um portal interdimensional conhecido como Triângulo das Bermudas.

Imigrantes atlantes teriam levado o conhecimento sobre cristais às colônias do Egito e América. As pirâmides construídas pelos povos dessas regiões reproduzem a estrutura molecular e ângulos dos cristais de quartzo. A forma das pirâmides tinha a intenção de canalizar energia cósmica para a superfície da Terra. A pirâmide de Keops seria originalmente encimada por um vértice de gigantesco cristal, que ampliava a energia captada.

Na Grécia clássica usavam-se banhos terapêuticos de imersão em cristais. Cristais sempre foram usados como talismãs pelos antigos reis não só do Oriente Médio como da Índia.

Dentre as etnias da América do Norte velhos xamãs usavam cristal de quartzo como instrumento auxiliar da “visão” para aconselhamento. Segundo uma lenda Maia, “toda pessoa que levar uma vida voltada para o Bem, ao morrer terá o direito de ter sua alma guardada num cristal. E esse cristal passaria a ter o poder de curar e guiar quem o encontrasse.”

Os parapsicólogos asseguram que tudo que é revelado pelos cristais provém da nossa própria mente, onde se encontra retido todo o conhecimento ancestral, aguardando para ser revelado. De toda forma, trata-se de uma ferramenta potente, capaz de acelerar tal processo.

O quartzo é composto de dióxido de silício, ou seja, um átomo de silício ligado a dois átomos de oxigênio. No quartzo esta ligação é feita através de triângulos equiláteros perfeitos que formam uma pirâmide com base e sobem em espiral pelo corpo do cristal até a sua ponta. Essa estrutura molecular forma um sólido com seis lados, ângulo de 120* entre cada lado adjacente e lados opostos sempre paralelos uns aos outros. Sua organização em espiral segue a mesma proporção matemática da Série Fibonacci encontrada na espiral do DNA da célula, na estrela do mar, no miolo do girassol e nas galáxias espirais ( como a nossa Via Láctea).

É sabido que os cristais possuem propriedades óticas e elétricas que os torna excepcionalmente úteis, dependendo da sua estrutura, do tipo de ligações e das impurezas (presença de átomos de outras substâncias) e defeitos na malha cristalina (posicionamento da malha durante a cristalização) de que eventualmente padeçam. Esses defeitos conferem características particulares aos cristais, estando na base de muitas tecnologias. São defeitos na malha cristalina do silício, induzidas, por exemplo, pela presença átomos de germânio ou gálio, que permitem o aparecimento de semicondutores - a base da atual tecnologia eletrônica.

Os efeitos mais conhecidos da estrutura cristalina são os piezoelétricos, que estão na base dos relógios de quartzo e das balanças digitais, os ferroelétricos utilizados em detectores diversos e o piroelétrico, usado em detectores de calor, termômetros e na formação de semicondutores, base de toda eletrônica dos transistores e dos diodos dos computadores.

O efeito piezoelétrico é muito interessante porque quando ondas de pressão mecânica ou sonoras interagem com a matriz cristalina, impulsos elétricos são estimulados. Inversamente, quando impulsos oscilatórios interagem com o cristal, correspondentes oscilações mecânicas ocorrem nele. Portanto, se uma energia mecânica é aplicada no cristal, ele emite luz / eletricidade. Se enviarmos eletricidade ao interior do cristal, resultará em energia mecânica / vibração.Se aplicarmos energia térmica, também será produzida vibração elétrica.

É importante observar que a energia absorvida pelo cristal nunca é a mesma que será emitida por ele. A energia é sempre transformada.

Outras propriedades dos cristais estão na supercondutividade a altas temperaturas, que leva a crescentes desenvolvimentos no campo da física da matéria condensada. Cada elétron em movimento produz um campo de força, um fluxo regular de energia que se move por toda estrutura do cristal.

Os chips de memória dos computadores são feitos de um dos integrantes do cristal – o silício – também presente no corpo humano.

Diante de todas essas curiosas características, não seria tão estranho constatar que as civilizações antigas que alcançaram altíssimos níveis de conhecimento, conferissem tamanha importância a utilização de cristais para equilibrar a energia humana. As técnicas de utilização mantiveram-se pràticamente esquecidas até o alvorecer da Era de Aquário, quando o Mestre Saint Germain achou por bem resgatar todo esse conhecimento, trazendo a público a utilização de cristais e pedras preciosas.

O Céu da Águia Dourada, como Casa voltada para um Neo Xamanismo com os recursos da Era de Aquário, incluiu a utilização de cristais nas suas práticas meditativas, no sentido de equilibrar os corpos e desenvolver poderes latentes astrais e extra-sensoriais – sempre associados, naturalmente, ao nosso instrumento primordial, que é a Ayahuasca.

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