ELIANE HAAS

ELIANE HAAS

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segunda-feira, 19 de março de 2012

QUEM É O MESTRE SAINT GERMAIN

Aos 19 de março convencionou-se festejar a ascensão do Mestre Saint Germain, por ser a data que o papa decidiu consagrar a S.José, que teria sido uma sua encarnação passada.

Mestre Saint Germain, patrono do Céu da Águia Dourada, é um Adepto da Grande Fraternidade Branca, ou seja, alguém que, através do ritual iniciático do sexto grau, atingiu a condição de se libertar da roda das encarnações na Terra.
Adeptos são seres que atingiram o patamar crístico, ou seja, o mais alto estágio na escala da evolução humana. Permanecendo ligados à humanidade na Terra, sua missão consiste em auxiliar, mediante laços de afinidade, no trabalho de certas pessoas ou grupos, com o propósito de acelerar a sua evolução espiritual.
Após uma trajetória que, nos anais da Grande Loja Branca, remonta ao ano de 22.605 a.C., na sua última encarnação foi o Conde de Saint Germain – personagem “miraculoso” e de origem desconhecida, visto que seu título nobiliárquico foi comprado.
Circulou com desenvoltura nos salões das cortes europeias nos séc.XVIII e XIX, envolvendo-se em assuntos políticos, esbanjando espantoso conhecimento nas mais diversas áreas. Sempre com a mesma aparência física, sem envelhecer. Falava francês, inglês, italiano, português, espanhol, alemão, russo e várias línguas eslavas e orientais. Era riquíssimo, sempre ornado de pedras preciosas que, segundo testemunhas, “materializava” e gostava de presentear. Tinha fama de dominar a arte da transmutação de metais, que segundo afirmava, aprendera no oriente. Apesar de ostentar bens materiais, vivia de forma simples. Mesmo frequentando banquetes nos círculos nobres, jamais comia. No violino rivalizava com Paganini. Chegava a permanecer quase 50 horas em êxtase profundo e demonstrava memória prodigiosa, chegando a profetizar. Parece que utilizava esses lapsos de presença para atuar em outros lugares, pois se registra a sua presença nos Estados Unidos em 1785, enquanto estaria na França, entre 1784 e 1788. Escrevia com as duas mãos, simultaneamente, assuntos diversos. Desapareceu do cenário europeu da mesma forma que surgiu.
Embora seus dons assombrassem a sociedade da época, nada familiarizada com recursos de magia (como a tibetana, por exemplo), consta que Adeptos são capazes de criar para si um outro corpo, em forma pensamento, que pode servi-los como veículo quando seu próprio corpo enfraquece. Assim prosseguem trabalhando no plano terrestre sem passar pelo processo do nascimento.
O trabalho do Mestre Saint Germain, como avatar (encarnação divina) do Sétimo Raio, esteve, no final do séc. XIX ligado ao estabelecimento da Sociedade Teosófica e sua obra de difusão das tradições orientais no ocidente, bem como o estudo das religiões arcaicas da Terra.
Através de seus discípulos, influenciou grandemente inúmeras descobertas científicas, como a física quântica e o desenvolvimento das viagens espaciais. Não poderia ser outra forma, uma vez que, em encarnação passada, como Colombo, havia desbravado os mares, rumo a terras desconhecidas.
Acima de todos os citados atributos situa-se a sua missão atual, como Maha Choan ( chefe supremo da Hierarquia de Adeptos ) presidindo todos os Sete Raios da manifestação Divina na Terra. Sua característica principal é a utilização da energia do Sétimo Raio, que estabelece a ordem através da Magia Cerimonial.
Atualmente lidera, assessorado pelos Mestres Morya e Kooot-Humi, um triângulo de força que prepara a nova mentalidade que deverá nortear a vida da humanidade na Terra. Dentro de um paradigma eclético, Saint Germain pertenceu e prossegue como hierofante, estimulando o trabalho das sociedades secretas e organizações, como a Rosacruz, a Maçonaria e outros movimentos que estão surgindo, afinados com o espírito libertário e autônomo da Era de Aquário.
Saint Germain reintroduziu o trabalho (reminiscente de outras eras) com cristais, a cromo- e a fitoterapia, assim como a utilização de energias alternativas. Foi o responsável pela difusão das religiões, filosofia e cultura orientais, tornando o Yoga e as técnicas de Meditação populares no ocidente, à partir do séc.XX.
Seu instrumento de trabalho mais conhecido é a Chama Violeta da transmutação. Sob seu nome, muita bobagem tem sido inventada e “canalizada”, mas o Mestre considera todas essas iniciativas válidas, pois, com o tempo, o trigo será automàticamente separado do joio.
Desnecessário dizer que a existência de eventuais “chamas gêmeas” que costumam impingir aos Mestres é uma invencionice de pessoas arraigadas aos padrões sexuais ainda da Era de Peixes. É sabido que Mestres Ascensionados já atingiram o patamar onde integram ambas as energias yin e yang, prescindindo de parceiros de polaridade oposta. São seres completos e integrados.

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