Na década de 20 do séc. XX, Mitchell Hedges e sua filha adotiva Anna realizavam uma expedição nas então Honduras Britânicas, atual Belize, quando encontraram evidencias de uma antiga cidade perdida. Denominaram a área como “Lubaatum”, que significa “Cidade das Pedras Caídas” no idioma Maia. Anna teria avistado um material brilhante entre uma escavação e convenceu seu pai a dar continuidade aos trabalhos, mesmo descrendo da possibilidade de se encontrar algo importante no local.
Tratava-se da parte de um crânio esculpido em cristal de quartzo. A mandíbula só veio a ser encontrada cerca de três meses depois à sete metros do local inicial. Ele mede 13,18 cm de altura, 12,38 de largura e 20 cm de comprimento com 5,13 kg de peso. Denominou “Skull of Doom” ou “Crânio do Juízo Final”.
Em 1970 o restaurador de obras de arte Dorland examinou o crânio denominado Mitchell-Hedges e declarou que este seria uma réplica quase em tamanho natural de uma mulher jovem de 21 a 29 anos.
Examinado nos laboratórios da Hewlett-Packard em Santa Clara / Ca., por D. Trull, obteve-se o fator de dureza do material que é de 7 Mhos e gravidade específica de 2,65. Para termos idéia, um canivete não consegue produzir sequer um arranhão. D. Trull da Hewlett-Packard finaliza declarando que não teria condições de realizar um trabalho semelhante. Segundo a equipe da HP sobre o 'Skull of Doom' :
"Os testes revelaram que ele possui um elaborado sistema interior de prismas e lentes que permite refratar e refletir a luz projetada sobre o Crânio de Cristal de maneiras específicas. Esses sistemas de lentes pressupõe uma competência técnica atingida apenas recentemente ( é importante ressaltar que esse Crânio foi encontrado em 1924 , quando não existiam computadores , nem se conhecia o laser ). Depois de lançar um foco de luz forte diretamente sobre o crânio, e enquanto ele era banhado em uma solução de álcool benzílico, descobriu-se que quem o tenha esculpido ou manufaturado o crânio, ao fazê-lo havia desconsiderado o eixo natural do próprio cristal. Teoricamente, o cristal deveria ter se despedaçado. Outro detalhe embaraçoso é o de que não importando a que temperatura ele fosse submetido pelos pesquisadores, o Crânio de Mitchell – Hedges permanecia sempre a 21,11 graus celsius."
Todas essas conclusões foram surpreendentes e outro fenômeno associado aos Crânios de Cristal seria sua capacidade de projetar imagens holográficas em seu interior.
Teria sido esculpido contra o eixo natural do cristal, ou seja, de maneira "incorreta". Quem trabalha com cristais atualmente, sabe e baseia-se no eixo para a sua confecção, porque se esculpido contra a granulação, o material se quebra - mesmo com o uso do laser ou qualquer material de corte. Exames microscópicos não detectaram qualquer arranhão no material, evidenciando que não houve uso de instrumentos metálicos para o corte.
Os arcos zigomáticos (o arco ósseo que se estende ao longo dos lados e parte frontal do crânio) são precisamente separados da peça do crânio e agem como tubos de luz, usando princípios similares aos da óptica moderna, à fim de canalizar luz da base do crânio para os orifícios oculares. Estes, por sua vez, são pequenas lentes côncavas que também transferem luz de uma fonte abaixo, para a parte superior do crânio.
No interior do crânio há um prisma e minúsculos túneis de luz, pelos quais os objetos que são colocados abaixo do crânio são ampliados e aumentam o brilho. Eles teriam sido utilizados pelos Astecas e Maias em rituais e cerimônias religiosas.
Exames realizados no material atestam que não foram elaborados nos tempos contemporâneos. Alguns exemplares são feitos de puro cristal de quartzo transparente, outros de ametista, quartzo rosa e quartzo escuro, compostos de tamanhos diferentes, variando desde uma polegada até próximo ao tamanho natural.
O emprego do quartzo como material para sua confecção evidencia finalidade específica além da meramente estética, quando poderiam ser utilizados materiais de mais simples manuseio.
O quartzo é um material que possui propriedades físicas de catalizar e serem autoperceptivos. Atualmente, o mesmo tipo de quartzo empregado é usado em aparelhos eletrônicos de vídeo, áudio e informática em geral, devido a sua capacidade de amplificação e ressonância. Ainda temos como propriedade natural o efeito piezo-elétrico que amplifica, transforma, concentra e transfere energia, substituindo o ímã em instrumentos sonoros, como os tweeters.
Se a sua lapidação fosse feita por diamantes, resultaria numa tarefa exaustiva que demandaria inúmeras pessoas em horas de trabalho que abrangeriam séculos para que cada peça fosse finalizada, devido à dureza do material.
Diante destas evidências, não resta dúvida sobre a procedência alienígena da tecnologia que confeccionou as peças.